Projeto de empreendedores jundiaienses é finalista do Prêmio Governador do Estado para as Artes 2025

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O compromisso com a memória, a identidade e o território recebeu um reconhecimento especial em 2025. O projeto Inventário Colaborativo do Patrimônio Histórico-Cultural de Jarinu, desenvolvido pela Mahaus com fomento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) e parceria da Athis na Baixada, esteve entre os finalistas na categoria Valorização do Patrimônio Cultural do Prêmio Governador do Estado para as Artes 2025, uma das distinções mais relevantes do campo cultural paulista.

A indicação destacou a força de iniciativas que uniam pesquisa, participação social e práticas educativas como caminhos para fortalecer o vínculo entre comunidade e patrimônio. Em Jarinu, o Inventário Colaborativo se consolidou como uma experiência de escuta ativa e construção conjunta, mobilizando moradores, escolas, lideranças locais e agentes culturais na identificação e registro de bens históricos, culturais, simbólicos e ambientais do município.

Idealizado por Gabriela Teodoro e Ricardo Monte, fundadores da Mahaus, o projeto evidenciou como metodologias colaborativas e interdisciplinares podiam transformar a maneira como um território compreendia sua própria história. Ao envolver a comunidade em todas as etapas — do mapeamento ao reconhecimento dos bens patrimoniais — o inventário ampliou o senso de pertencimento e reforçou a importância da preservação como ação coletiva e cotidiana.

A finalização do projeto representou também um avanço no debate sobre gestão do patrimônio em cidades de pequeno e médio porte, ao demonstrar que políticas culturais sólidas ganham força quando o conhecimento técnico dialoga com a vivência local, valorizando saberes, memórias e laços comunitários que frequentemente permaneciam invisíveis em processos tradicionais de documentação.

A cerimônia do Prêmio Governador do Estado para as Artes aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, no dia 24 de junho de 2025, às 19h, e celebrou iniciativas culturais de impacto e inovação, com homenagem aos 60 anos da Jovem Guarda. Entre os destaques da edição, o reconhecimento ao trabalho realizado em Jarinu reafirmou a contribuição da Mahaus para o fortalecimento do patrimônio cultural paulista.

Para a Mahaus, estar entre os finalistas significou não apenas um marco institucional, mas a confirmação de que memória, participação e território são e continuarão sendo pilares essenciais para construir cidades mais humanas, conscientes e conectadas às suas histórias.

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